Rua Guilherme Attilio Zardo

Extensão: 900 metros
Bairro: Martello
Lei 16/1984



Guilherme Attilio Zardo, filho de Venturino Jeronimo Zardo e de Rosa Argenton Zardo, nasceu em Passo Fundo – RS, no então distrito de Marau, em 24 de maio de 1929.

Com 9 anos de idade, veio para Caçador, acompanhando seus pais e tios, os quais, encantados com as araucárias da região, montaram uma serraria na localidade do Taboão.

Estudou até a sétima série no Colégio Aurora. Serviu ao Tiro de Guerra de Caçador em 1948. Com a morte prematura do pai e o fechamento da serraria da família, Guilherme teve que mudar de atividade.

Trabalhou então como tropeiro, trazendo gado do Rio Grande do Sul para o Frigorífico Sorgatto e Zardo. Foi neste período que desenvolveu o amor pela lida campeira e a criação de gado.

Casou-se em 25 de maio de 1959 com Iraci Figueroa Zardo, com quem teve três filhos: Rosilene, Attilio Guilherme e Venturino José. Nesta época, morando na localidade de Fita Velha, hoje município de Macieira, voltou a trabalhar com o ramo madeireiro, trabalhando na Caixotaria e Aplainados Castelli S.A.

Em 1962 foi trabalhar com a Madeireira Adami no município de Campina da Alegria, continuando com a atividade extrativista. Em 1967, adquiriu uma propriedade rural, dando a ela o nome de Sítio Pinhalzinho, iniciando assim o sonho da criação de gado.

Em 1969 recebeu uma proposta do cunhado Ardelino Grando para vir a Caçador, trabalhar no ramo de reflorestamento, com a Reflorestadora Caçadorense Ltda. Para quem sempre desmatou, a atividade de reflorestar era um desafio imenso, mas Guilherme soube superar isto e com seu entusiasmo e a dedicação de abnegados colaboradores, plantaram mais de um bilhão de árvores e ajudaram Caçador a manter sua tradição madeireira.

O amor pelo estado onde nasceu, o gosto pelas coisas campeiras e o respeito à tradição gaúcha fizeram com que Guilherme fosse um grande incentivador da cultura riograndense em nossa cidade. Ajudou a criar em Caçador um dos primeiros CTGs, o Mangueira Caçadorense.

Para Guilherme, a amizade era uma grande virtude. Segundo ele, um homem sem dinheiro, mas com amigos, viveria bem melhor que outro com muito dinheiro, mas sem amigos.

Guilherme Attilio Zardo faleceu em 07 de abril de 1983, aos 53 anos de idade, vítima de infarto do miocárdio.

(adaptado de texto de seu filho, Venturino José Zardo)